22° CENÁCULO EM MANHUAÇU

22° CENÁCULO EM MANHUAÇU

sábado, 26 de novembro de 2011

GRUPO UNC LANÇA 5º RESTAURA O MEU POVO

                             
O GRUPO DE ORAÇÃO PARA JOVENS UM NOVO CAMINHO-RCC MANHUAÇU, MINAS GERAIS JA ESTA ORAGANIZANDO O ENCONTRO DE CARNAVAL 2012, 5º RESTAURA O MEU POVO. ENTRE EM CONTATO COM O GRUPO DE ORAÇÃO MAIS PROXIMO DE SUA CASA OU COM O PROPRIO GRUPO E TENHA MAIORES INFORMAÇÕES. AS VAGAS SÃO LIMITADAS E O ENCONTRO E FECHADO ( AO ENCONTRISTA NÃO É POSSIVEL DORMIR EM CASA) E A DATA DO ENCONTRO É DE 18 A 21 DE FEVEREIRO DE 2012.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

 A RCC DA FORANIA DE MANHUAÇU, RECEBE HOJE 23/11/11 COM CARINHO A CRUZ PEREGRINA E O ICONE, SIMBOLOS E BENÇÃOS PARA A JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE QUE ACONTECERA NO RIO DE JANEIRO EM 2013. QUE A IGREJA SEJA JOVEM.

domingo, 13 de novembro de 2011

AVIVAMENTO RCC 13.11.11 PREGAÇÃO DA ANA PAULA

ALGUNS PONTOS DA PREGAÇÃO DA ANA PAULA:A identidade da RCC é a efusão do Espírito Santo, é a vivencia dos carismas, é a vida em comunidade como os primeiros cristãos Atos 2, 42 - 47. Os grupos de oração tem que ser um momento de graça, um constante cenáculo. Nós precisamos de participar de formação, só assim o grupo de oração vai crescer realmente, tenho visto em Caratinga esta experiência, os grupos que fizeram formação estão muito bem, e os que não fizeram estão com dificuldades. Ozeias 4, 6 " Porque meu povo se perde por falta de conhecimento, por terem rejeitado a instrução". ---------- 2º Timóteo 2 , 1 - 2 Dificuldades no Ministério.
A formação restaura a UNIDADE.

AVIVAMENTO RCC 13.11.11 PREGAÇÃO DO RENATO

ALGUNS PONTOS DA PREGAÇÃO DO RENATO: Muitas vezes estamos fracos, sem coragem, achamos: Não da para continuar, o povo não quer continuar, eu não tenho apoio, etc. Ficamos tímidos na nossa caminhada. Temos que impactar a nossa vida com o poder da palavra, temos que proceder com firmeza e coragem. Temos que ter coragem para continuar, ardor para continuar sendo testemunha de pentecostes.
Por causa da tua palavra eu lançarei as redes. Tenham confiança nas ordens de Deus e continuem lançando as redes. 1º Cronicas 28, 20-21 " sê forte e, corajosamente, mete as mãos a obra".
Coordenadores,hajão com coragem, tem pessoas ao teu lado para te ajudar. Muitos grupos de oração perderam sua essência, muitos ministérios, bandas, pregadores tem cobrado para cantar, pregar e a palavra diz que " o que recebeste de graça, de graça dê". Temos que valorizar o que é nosso. Nossos ministérios, os servos do grupo, pessoas nossas que trabalham arduamente o ano todo, que estão sempre connosco, estes sim devem ser chamados para também cantar e pregar em nossos eventos, são pessoas de boa vontade e de sabedoria. Muitas das vezes não conhecemos a nossa História RCC.
NÃO escolha qualquer um para cantar e pregar no grupo de oração ou eventos RCC., ministérios ou cantores de musicas religiosas tem que participar da RCC para cantar nos grupos e eventos, o mesmo deve acontecer com os pregadores, tem que pertencer a RCC ,pertencendo ativamente a um grupo de oração para que possa ser apresentado pelos coordenadores e lideranças religiosas da cidade de origem. Temos que usar musicas próprias da RCC, a RCC tem muitas musicas para grupos de oração e eventos. A força da RCC não esta nas pessoas mas sim no Espírito Santo, Força do Alto.



AVIVAMENTO RCC 13.11.11 - PREGADOR LELETE COORD. DIOCESANO RCC

AMADOS, ALGUNS PONTOS DA PREGAÇÃO DO LELETE: Muitos grupos estão vivendo um momento de lamurias, reclamações, temos que voltar ao primeiro amor, à aquele momento que tivemos o encontro pessoal com Jesus. Voltar ao primeiro amor é uma experiência que vai fundamentar o nosso ministério. Se não voltarmos, o nosso grupo, os ministérios, estão correndo um grande risco, mas se voltarmos, os nossos grupos e ministérios terão uma grande força. Apocalipse 2,1-6.                        Parábola do filho pródigo Luc 15, 11 - 32."Não é aquilo que você fizer, que importa para Deus mas o que você é. Somos filhos de Deus.Somos filhos."
VEJA DOCUMENTOS DE APARECIDA AOS MOVIMENTOS: PAGINA 142 PARAGRAFO 311





domingo, 6 de novembro de 2011

ORIENTAÇÕES PASTORAIS SOBRE A RENOVAÇÃO CARISMÁTICA CATÓLICA


Documento 53 da CNBB - "Série Azul"
APRESENTAÇÃO
Em várias oportunidades, no decorrer dos últimos anos, a Renovação carismática católica tem merecido a atenção de nossos bispos. A 32ª Assembléia geral da CNBB, em abril de 1994, começou a estudar um projeto de orientações pastorais sobre a Renovação carismática católica, elaborado após ampla consulta a todas as dioceses do País. Dado o acúmulo de trabalhos, a Assembléia não pôde concluir o estudo, delegando à presidência, comissão episcopal de pastoral e ao conselho permanente o prosseguimento do mesmo até sua aprovação final.
Uma nova comissão episcopal foi constituída e retomou o trabalho em diálogo com a Comissão Nacional da RCC e com bispos e padres a ela mais ligados. Outras colaborações foram igualmente pedida e recebidas. A partir de tudo isso, a comissão elaborou um novo texto enviado à Presidência e CEP e por elas cuidadosamente estudado. As sugestões apresentadas levaram a comissão a reelaborar o texto, resultando numa segunda redação significativamente modificada. Enviado previamente a todos os membros do Conselho Permanente, o texto foi reescrito a partir das indicações feitas. Foi, portanto, uma terceira redação do texto que o Conselho discutiu, modificou e votou em sua reunião de novembro deste ano, aprovando-o por unanimidade de seus membros.
É o resultado desse longo e cuidadoso trabalho que a CNBB entrega, agora, às Igrejas particulares rogando a Maria, Mãe da Igreja, possam estas orientações pastorais contribuir para o crescimento da comunhão e do ardor missionário de nossas comunidades, dos membros da RCC e de todos fiéis.
Brasília, 27 de novembro de 1994, 1º domingo do advento do Senhor
Dom Antonio Celso Queiroz - Secretário-geral da CNBB
INTRODUÇÃO
1 - Como pastores da Igreja católica no Brasil, nós Bispos nos dirigimos a todos os fiéis, propondo uma reflexão sobre a Renovação carismática católica (RCC). De modo especial nos dirigimos aos fiéis que nela têm encontrado meios de crescimento em sua vida espiritual e apostólica.
2 - O Espírito Santo anima e sustenta a vitalidade da Igreja em sua dupla dimensão fundamental de comunhão e missão. Ele suscita, orienta e assiste os grandes acontecimentos eclesiais como o Concílio ecumênico, os sínodos episcopais, as Conferências dos bispos e de outros membros do povo de Deus, as assembléias diocesanas e outras... Ele sustenta também toda a grande obra missionária no mundo. É o mesmo Espírito que faz brotar sempre novas iniciativas no seio do povo de Deus. Entre os vários movimentos de renovação espiritual e pastoral do tempo pós conciliar, surgiu a RCC que tem trazido novo dinamismo e entusiasmo para a vida de muitos cristãos e comunidades.
3 - Como Bispos, procuramos estar sempre atentos à ação do Espírito, ajudando os cristãos a valorizá-la. Freqüentemente enfatizamos algum aspecto determinado da vida da Igreja que necessita de especial estímulo ou cuidado. É assim que, neste ano temos incentivado nossas comunidades para a celebração do ano missionário. Recentemente refletimos também com as CEBs ajudando-as a prosseguirem fiéis em seu caminho. Nossa missão nos leva também a ajudar a discernir as verdadeiras moções do Espírito, incentivando tudo aquilo que contribui para crescimento da Igreja e a realização da sua missão. Em tudo, a busca da fidelidade deve ser constante, busca realizada na humildade e em espírito de comunhão.
4 - As orientações fundamentais que aqui propomos para a RCC são válidas e necessárias também para todas as comunidades em geral e para os demais movimentos e organismos de Igreja. Todos devemos aprofundar nossa vivência eclesial, valorizando os novos caminhos que o Espírito suscita e evitando deturpações e atitudes parciais que dificultam a comunhão eclesial.
5 - Nossa reflexão parte de uma meditação sobre o Espírito Santo no mistério e na vida da Igreja, e se desdobra a seguir com orientações pastorais sobre a Igreja Particular, a Leitura e Interpretação da Bíblia, a liturgia, e as dimensões da fé. Finalizamos com algumas indicações de ordem mais prática e concreta.
6 - Este texto é oferecido aos membros da RCC para ser refletido e aprofundado. Ele quer ser ponto de referência para um diálogo constante dos pastores com os fiéis nos vários níveis da vida de Igreja.
O ESPÍRITO SANTO NO MISTÉRIO E NA VIDA DA IGREJA
7 - O Mistério da Igreja surge na história pela missão do Filho de Deus e do Espírito Santo. Enviado pelo Pai, o Verbo Divino assume a natureza humana para instaurar o Reino de Deus na terra e instituir a Igreja a seu serviço, como "germe e princípio" desse Reino (cf. LG. 5b). Enviado pelo Pai e pelo Filho, o Espírito Santo vivifica a Igreja e a faz crescer como Corpo Místico de Cristo (LG. 8).
8 - Estando para consumar a obra que o Pai lhe confiara, Jesus promete o envio do Espírito Santo que continua e aprofunda a própria missão de Cristo (cf. Jo. 14,17.26). Ele não falará por si mesmo, mas ensinará e recordará aos discípulos tudo o que Jesus lhes disse (cf. Jo. 14,26). Ele glorificará Jesus porque receberá o que é de Jesus e o comunicará (cf. Jo. 16,14).
9 - Em Pentecostes, pela força do Espírito Santo, os Apóstolos se tornam testemunhas da Ressurreição (cf. At. 1,8; 5,32) e a Igreja-comunhão inicia a sua missão, espalhando-se pelo mundo com dons e carismas diferentes. "Jesus continua sua missão evangelizadora pela ação do Espírito Santo, o agente principal da evangelização, através de sua Igreja" (CNBB - Doc. 45, 255). O Espírito Santo, protagonista de toda missão eclesial (RMi, 21) leva a Igreja a "evangelizar com renovado ardor missionário".
10 - O Espírito Santo é o intercessor que nos introduz na vida da Trindade, para a realização do projeto de Deus, na adoção filial, na glorificação dos filhos de Deus e da própria criação (cf. Rm. 8,19 - 27). Faz de cada cristão uma testemunha (cf. At. 1,8 e 5,32), gera dinamismo interior nos Apóstolos, tornando-os os primeiros evangelizadores na expansão missionária da Igreja, realiza a unidade entre os que crêem para que sejam "um só coração e uma só alma" (At. 4,32) e para permanecerem unidos "na doutrina dos Apóstolos, na comunhão fraterna, na fração do pão e nas orações" (At, 2,42). Habitando em nós (cf. Rm. 8,9), faz morrer as obras do pecado (cf. Rm. 8,12). Ele comunica a verdadeira paz, que é comunhão na vida feliz de Deus. É Aquele que "vem em auxilio de nossa fraqueza porque nem sabemos o que convém pedir" (Rm. 8,26).
11 - O cristão, pela graça batismal, é introduzido na intimidade da vida trinitária, partilhando da sua riqueza na comunidade eclesial. A plena comunhão da Trindade manifesta-se na Comunidade-Igreja e oferece vida nova (cf. 2Pd. 1,4; Ef. 4,24; Col. 3,10) de relacionamento de filhos com o Pai (Gal. 4,6).
12 - Quem se deixa conduzir pelo Espírito Santo faz de sua vida um testemunho de Jesus Bom Pastor (cf. Jo. 10,10). Não poderá, portanto, retirar-se dos problemas e ambigüidades da convivência humana, mas buscará construir fraternidade. "Não são os que dizem Senhor, Senhor que entrarão no Reino de Deus, mas os que fazem a vontade de meu Pai que está nos céus" (Mt. 7,21).
13 - O Espírito ensina, santifica e conduz o povo de Deus através da pregação e acolhida da Palavra, da celebração dos sacramentos e da orientação dos pastores. Distribui também graças ou dons especiais "a cada um como lhe apraz" (1Cor. 12,11), sempre "para a utilidade comum". Por essas graças, Ele "os torna aptos e prontos a tomarem sobre si os vários trabalhos e ofícios, que contribuem para a renovação e maior incremento da Igreja (cf. 1Cor. 12,2; LG. 12b).
14 - O Espírito Santo distribui seus dons aos fiéis, de tal forma que ninguém possui todos eles, como ninguém está totalmente privado deles (cf. 1Cor. 12,4 ss.). Esses dons são sempre para o serviço da comunidade (cf 1Cor. 14). Não é a experiência dos carismas que exprime a perfeição da salvação, mas a caridade que deve perpassar toda a vida do cristão (cf. Mc. 12, 28 - 31; 1Cor. 13). Procurá-la é o primeiro e melhor caminho para a edificação do Corpo de Cristo que é a Igreja (cf. 1Cor. 12,31 - 13,13; LG. 42; AA. 3).
15 - Hoje Ele continua renovando a Igreja através de múltiplas e novas expressões de fé e coerência cristã. Podemos enumerar como frutos do Espírito os novos sujeitos da evangelização; a expansão e vitalidade das CEBs; movimentos de renovação espiritual e pastoral; a própria RCC; o engajamento de leigos na transformação da sociedade; a leitura da Bíblia à luz das situações vividas na comunidade; a liturgia mais participada com a riqueza de seus ritos e simbologia; a busca de evangelização inculturada; a fidelidade de muitos na vida quotidiana; as lutas do povo para a implantação dos direitos humanos; a prática da justiça e da promoção social (cf. CNBB - Doc. 45, 301 - 302).
ORIENTAÇÕES PASTORAIS
A) A Igreja particular
16 - O Concílio Vaticano II ensina que a Igreja Particular é uma porção do Povo de Deus, confiada a um Bispo para que a pastoreie com a cooperação do presbitério e dos diáconos. Nela verdadeiramente reside e opera a Una, santa, católica e apostólica Igreja de Cristo (cf. CD 11).
17 - "Conforme o próprio Concílio Vaticano II, a comunidade eclesial é edificada pelo Espírito Santo, mediante o anúncio da Palavra (Evangelho), a celebração da eucaristia e dos outros sacramentos, a vida de comunhão do Povo de Deus com seus carismas e ministérios, entre os quais sobressai o ministério episcopal-presbiteral-diaconal, que tem a responsabilidade de garantir os laços que unem a comunidade de hoje com a Igreja apostólica e com o projeto missionário, evangelizador, que lhe é confiado até o fim dos tempos" (CNBB, Doc. 45, nº 196).
18 - A liberdade associativa dos fiéis é reconhecida e garantida pelo direito canônico e deve ser exercida na comunhão eclesial. O papa João Paulo II, na sua Exortação apostólica Christifideles Laici (n. 30), aponta critérios fundamentais para o discernimento de toda e qualquer associação dos fiéis leigos na Igreja, que podem ser aplicados a todos os grupos eclesiais:
  • o primado dado à vocação de cada cristão à santidade, favorecendo e encorajando "uma unidade íntima entre a vida prática dos membros e a própria fé" (AA, 19); 
  • a responsabilidade em professar a fé católica, no seu conteúdo integral, acolhendo e professam do a verdade sobre Cristo, sobre a Igreja e sobre a pessoa humana;
  • o testemunho de uma comunhão sólida com o papa e com o bispo, e na "estima recíproca de todas as formas de apostolado da Igreja" (AA. 23);
  • a conformidade e a participação na finalidade apostólica da Igreja, que é a evangelização e santificação dos homens... de modo a permear de espírito evangélico as várias comunidades e os vários ambientes (cf. AA. 20);
  • o empenho de uma presença na sociedade humana a serviço da dignidade integral da pessoa humana, mediante a participação e solidariedade, para construir condições mais justas e fraternas no seio da sociedade.
19 - Reconhecendo-se a presença da RCC em muitas dioceses e também a contribuição que tem trazido à Igreja no Brasil, é preciso estabelecer o diálogo fraterno no seio da comunidade eclesial, apoiando o sadio pluralismo, acolhendo a diversidade de carismas e corrigindo o que for necessário.
20 - Nenhum grupo na Igreja deve subestimar outros grupos diferentes, julgando-se ser o único autenticamente cristão.
21 - A RCC assuma com fidelidade as diretrizes e orientações pastorais da CNBB. A coordenação nacional da RCC terá um bispo designado pela CNBB, como seu assistente espiritual, que lhe dará acompanhamento e ajudará nas questões de caráter nacional, zelando pela reta aplicação desta orientações pastorais, sem prejuízo da autoridade de cada bispo diocesano.
22 - A RCC assuma também as opções, diretrizes e orientações da Igreja particular onde se faz presente, evitando qualquer paralelismo e integrando-se na pastoral orgânica.
23 - Os bispos e os párocos procurem dar acompanhamento à RCC diretamente ou através de pessoas capacitadas para isso. Por sua vez, a RCC aceite as orientações e colabore com as pessoas encarregadas desse acompanhamento.
24 - Os membros da RCC participem dos encontros, cursos, círculos bíblicos e outras atividades pastorais e de formação promovidos pelas Igrejas particulares, bem como dos momentos fortes que marcam a vida eclesial, tais como Campanha da fraternidade, mês da Bíblia, mês missionário, preparação de Natal e outros.
25 - Deve-se também reconhecer a legitimidade de encontros e reuniões específicos da RCC, nos quais seus membros buscam aprofundar sua espiritualidade e métodos próprios, dentro da doutrina da fé e da grande comunhão da Igreja católica.
26 - As Equipes de coordenação da RCC integradas às diversas instâncias pastorais da Igreja Particular, visem uma comunhão plena com as comunidades, associações, pastorais específicas, serviços e organismos existentes na diocese, respeitando-os, valorizando-os, reconhecendo-os e colaborando com elas na busca de uma autêntica articulação pastoral (cf. CNBB - Doc. 45, 295 e 296).
27 - Os grupos de oração alimentem o espírito de comunhão eclesial, busquem o crescimento na fé e a perseverança de seus participantes levando-os a um efetivo compromisso na evangelização engajando-se na comunidade, paróquia e diocese.
28 - As tarefas de coordenação, animação de grupos e de evangelização sejam confiadas a pessoas adequadamente preparadas e de comprovada vivência cristã.
29 - Evite-se na RCC a utilização de termos já consagrados na linguagem comum da Igreja e que na RCC assumem significado diferente, tais como pastor, pastoreio, ministério, evangelizador e outros.
30 - O programa recentemente lançado pela RCC no Brasil, intitulado "ofensiva nacional", assuma o objetivo e as Diretrizes gerais da ação pastoral da Igreja no Brasil. Seus projetos só poderão ser implantados em sintonia com os organismos pastorais da diocese.
31 - Os convites a pessoas de outras dioceses para conferências, palestras, seminários e outros eventos, sejam feitos com a devida anuência do bispo diocesano ou de quem for por ele indicado.
32 - Os manuais de oração, livros de estudos bíblicos e de formação doutrinal, dada sua importância pastoral, tenham aprovação eclesiástica.
B) Leitura e Interpretação da Bíblia
33 - A Palavra de Deus é a própria presença do Deus que fala: "Escrutai as Escrituras... elas dão testemunho de mim" (Jo. 5,39). Cristo, Evangelho vivo do Pai, não só é o centro da Bíblia, mas também seu intérprete (cf. Lc. 24,13-35). A "Igreja venera as divinas Escrituras como o próprio Corpo do Senhor" (DV, 21). E não apenas transmite a Palavra de Deus, mas também a interpreta (cf. PCB, 127).
34 - A Bíblia manifesta o Plano salvífico de Deus de modo unitário. Por isso, não se podem utilizar textos ou palavras, sem referência ao contexto e ao conjunto da Bíblia (cf. PCB, 142).
35 - Para não prejudicar uma reta leitura da Bíblia, é preciso estar atentos para não cair, entre outros, nos seguintes perigos:
1º) O fundamentalismo, que é fixar-se apenas no que as palavras dizem "materialmente" sem respeitar o contexto nem a contribuição das ciências bíblicas;
2º) O intimismo, que é interpretar a Bíblia de modo subjetivo, e até mágico, fazendo o texto dizer o que não era intenção dos autores sagrados. Sobre isso, sigam-se as orientações do Magistério, especialmente o recente documento da Pontifícia comissão bíblica sobre a interpretação da Bíblia na Igreja.
36 - É urgente a formação doutrinal de todos os fiéis, seja para o natural dinamismo da fé, seja para iluminar com critérios evangélicos os graves e complexos problemas do mundo contemporâneo (ChL, 60). Dê-se especial importância a formação bíblica, que ofereça sólidos princípios de interpretação.
37 - Estimule-se a prática da leitura orante da Bíblia (= lectio divina), fazendo dela fonte e inspiração de nosso encontro com Deus e com os irmãos.
C) Liturgia
38 - "Na Liturgia, especialmente na eucaristia, celebra-se a realidade fundamental da Páscoa: morte e ressurreição de Jesus Cristo, morte e ressurreição do batizado com Cristo. Na ação litúrgica, devem encontrar espaço todas as realidades da vida quotidiana do cristão, pois é com todos os aspectos da sua pessoa que ele tem de passar deste mundo ao Pai. Ao participar na celebração, o cristão terá presente suas aspirações, alegrias, sofrimentos, projetos, bem como os de todos os seus irmãos. E colocará todas estas intenções na oração que sua comunidade, com toda a Igreja, dirige ao Pai, com Cristo Salvador, na unidade do Espírito Santo" (João Paulo II, Diretrizes aos bispos do Brasil - Loyola, 1991 - p. 44).
39 - "A dimensão litúrgica exprime, pois, o caráter celebrativo da Igreja. Constitui, na terra, a expressão mais significativa da comunhão eclesial. Na Liturgia, o povo de Deus encontra seu maior momento de festa e de comunhão eclesial" (CNBB - Doc. 45 , n 92). Por isso, seja dada especial atenção à formação litúrgica de todos os membros da RCC para maior compreensão e vivência do mistério e de sua expressão simbólico-ritual e ministerial, visando uma autêntica prática celebrativa, que leve em conta o espaço e o tempo litúrgico.
40 - Nas celebrações, observe-se a legislação litúrgica que, embora estabeleça normas precisas para certos momento, abre amplo espaço para a criatividade. Não se introduzam elementos estranhos à tradição litúrgica da Igreja ou que estejam em desacordo com o que estabelece o Magistério ou aquilo que é exigido pela própria índole da celebração.
41 - Na celebração da missa, não se deve salientar de modo inadequado as palavras da Instituição, nem se interrompa a oração eucarística para momentos de louvor a Cristo presente na eucaristia com aplausos, vivas, procissões, hinos de louvor eucarístico e outras manifestações que exaltem de tal maneira o sentido da presença real que acabem esvaziando as várias dimensões da celebração eucarística.
42 - Os cantos e os gestos sejam adequados ao momento celebrativo e de acordo com os critérios exigidos para a celebração litúrgica. São preciosas e oportunas as orientações do documento nº. 43 da CNBB sobre "Animação da vida litúrgica no Brasil". Procure-se distinguir cantos para uso litúrgico e cantos para encontros. Valorizem-se os hinários litúrgicos publicados pela CNBB, os livros de cantos das Igrejas particulares e outros hinários difundidos entre o povo.
43 - A celebração eucarística, a distribuição da sagrada comunhão fora da Missa e o culto eucarístico realizem-se dentro das normas litúrgicas, as diretrizes da CNBB e as orientações do Bispo Diocesano.
44 - Cuide-se para que não haja coincidência de reuniões de grupos ou outras iniciativas da RCC com a celebração da santa Missa ou outras celebrações da comunidade eclesial.
D) Dimensões da vivência da fé
45 - "Pela vivência do mistério de Cristo na vida quotidiana, o Povo de Deus aprofunda constantemente o sentido da fé" (CNBB - Doc. 45, 86). A própria dinâmica da fé comporta tanto a dimensão pessoal e subjetiva, como a comunitária. "A fé nasce do anúncio e cada comunidade eclesial consolida-se e vive da resposta pessoal de cada fiel a esse anúncio" (RMi, 44).
46 - "A experiência religioso-cristã não se realiza em mera experiência subjetiva, mas no encontro com a Palavra de Deus confiada ao Magistério e à Tradição da Igreja, nos sacramentos e na comunhão eclesial" (CNBB - Doc. 45, nº. 175). Isso faz parte do desígnio de Deus a quem aprouve "chamar os homens a participar da sua própria vida, não um a um, mas constituídos como povo, no qual seus filhos dispersos fossem reconduzidos à unidade" (AG 2)
47 - A fé não pode ser reduzida a uma busca de satisfação de exigências íntimas e de resposta às necessidades imediatas. Nem se pode propor a fé cristã sem a dimensão da cruz, inerente ao seguimento de Jesus Cristo (Cf. Lc. 14,25 - 35), caminho para a vida plena na ressurreição.
48 - É fundamental para a realização da vida cristã e da ação pastoral o sentido comunitário da fé. A formação de pessoas e de comunidades vivas e maduras na fé é resposta aos desafios da Nova evangelização e da ação missionária. A missão nasce da fé em Jesus Cristo e fortifica-se quando partilhada (cf. RM. 4 e 2).
49 - A espiritualidade cristã integra o social e o espiritual, o humano e o religioso. Não está, porém, isenta das ambiguidades e mesmo distorções que podem caracterizar as reações do psiquismo humano, seja individual, seja grupal. Por isso, evite-se alimentar um clima de exaltação da emoção e do sentimento, que enfatiza apenas a dimensão subjetiva da experiência da fé.
50 - Para expandir o projeto de Deus, o cristão deve comprometer-se com a criação de uma sociedade justa e solidária, eliminando o pecado como gerador de divisão com Deus e os irmãos. A dimensão social da fé, à luz da Doutrina Social da Igreja, requer a luta para debelar as estruturas de pecado: pessoal, comunitário, social e estrutural, e assim estabelecer o Reino de Cristo e de Deus (cf. LG. 5). Recomenda-se, pois, que membros dos grupos de oração sejam animados a assumir projetos de promoção humana e social, especialmente dos pobres e marginalizados.
51 - A evangélica opção preferencial pelos pobres é um dom do Espírito Santo à Igreja, que é também concedido, como carisma especial, a alguns grupos de cristãos leigos, a certas famílias religiosas e a muitos fiéis. Segundo a recomendação do apóstolo: "aspirai aos carismas melhores" (1Cor. 12,31), a vivência da opção pelos pobres deve ser desejada e implorada por todos como carisma precioso, a ser vivido em nossos dias, como sinal da presença do Reino.
53 - A falta de coerência entre a fé que se professa e a vida quotidiana é uma das várias causas que geram pobreza em nosso País. Os cristãos nem sempre souberam encontrar na fé a força necessária para penetrar os critérios e as decisões dos setores responsáveis pela organização social, econômica e política de nosso povo (cf. DSD 161).
E) Questões particulares
54 - Alguns temas necessitam de maior aprofundamento teológico, diálogo eclesial e orientação pastoral, tais como: Batismo no Espírito Santo, dons e carismas, dom da cura, orar e falar em línguas, profecia, repouso no Espírito, poder do mal e exorcismo.
55 - A palavra "batismo" significa tradicionalmente o sacramento da iniciação cristã. Por isso, será melhor evitar o uso da expressão "batismo no Espírito", ambígua, por sugerir uma espécie de sacramento. Poderão ser usados termos como "efusão do Espírito Santo", "derramamento do Espírito Santo". Do mesmo modo, não se utilize o termo "confirmação" para não confundir com o sacramento da Crisma (Cf. Comissão episcopal de doutrina - Comunicado mensal, Dez de 1993, 2217).
56 - Dons e carismas: O grande dom, que deve ser por todos desejado, é o da caridade: "Aspirai aos dons mais altos. Aliás, passo a indicar-vos um caminho que ultrapassa a todos..." (1Cor. 12,31-13,13). "A caridade é o primeiro dom e o mais necessário, pelo qual amamos a Deus acima de tudo e o próximo por causa dele" (LG. 42).
57 - "O Espírito Santo unifica a Igreja na comunhão e no ministério. Dota-a e dirige-a mediante os diversos dons hierárquicos e carismáticos" (LG. 4). O Espírito opera "pelas múltiplas graças especiais, chamadas de carismas, através das quais torna os fiéis aptos e prontos a tomarem sobre si os vários trabalhos e ofícios que contribuem para a renovação e maior incremento da Igreja" (Catecismo da Igreja católica, 798). Os carismas devem ser recebidos com gratidão e consolação. E não devem ser temerariamente pedidos nem se ter a presunção de possuí-los (cf. LG. 12).
58 - Haja muito discernimento na identificação de carismas e dons extraordinários. Diante das pessoas que teriam carismas especiais, o juízo sobre sua autenticidade e seu ordenado exercício compete aos pastores da Igreja. A eles em especial cabe não extinguir o Espírito, mas provar as coisas para ficar com o que é bom (cfr. 1Tes. 5,12.19.21). Assim, também no que se refere aos carismas, a RCC se atenha rigorosamente às orientações do bispo diocesano.
59 - Dom da cura: O Senhor dá a algumas pessoas um carisma especial de cura, para manifestar a força da graça do Ressuscitado. No entanto, as orações mais intensas não conseguem obter a cura de todas as doenças. São Paulo aprende do Senhor que "basta minha graça, pois é na fraqueza que minha força manifesta todo seu poder" (2Cor. 12,9), e que os sofrimentos que temos que superar podem ter como sentido "completar na minha carne o que falta às tribulações de Cristo pelo seu corpo, que é a Igreja" (Cl. 1,24).
60 - Ao implorar a cura, nos encontros da RCC ou em outras celebrações, não se adote qualquer atitude que possa resvalar para um espírito milagreiro e mágico, estranho à prática da Igreja Católica (cf. Eclo. 38,11-12).
61 - Nas celebrações com doentes, não se usem gestos que dão a falsa impressão de um gesto sacramental coletivo ou que uma espécie de "fluido espiritual" viesse a operar curas.
62 - O Óleo dos Enfermos não deve ser usado fora da celebração do Sacramento. Para não criar confusão na mente dos fiéis, quem não é sacerdote não faça uso do óleo em bênção de doentes, mas use apenas o Ritual de Bênçãos oficial da Igreja.
63 - Orar e falar em línguas: O destinatário da oração em línguas é o próprio Deus, por ser uma atitude da pessoa absorvida em conversa particular com Deus. E o destinatário do falar em línguas é a comunidade. O apóstolo Paulo ensina: "Numa assembléia prefiro dizer cinco palavras com a minha inteligência para instruir também aos outros, a dizer dez mil palavras em línguas" (1 Cor 14,19). Como é difícil discernir, na prática, entre inspiração do Espírito Santo e os apelos do animador do grupo reunido, não se incentive a chamada oração em línguas e nunca se fale em línguas sem que haja interprete.
64 - Dom da profecia: Na Bíblia, profeta é o que fala em nome de Deus. Significa, pois, um evangelizador. É a comunicação de assuntos espirituais aos participantes de reuniões comunitárias, aos quais se dirigem palavras de exortação e encorajamento. "Aquele que profetiza, fala aos homens: edifica, consola, exorta" (1Cor. 14,3). É um dom para o bem da comunidade e não tem em vista adivinhações futuras.
65 - Haja grande discernimento quanto ao dom da profecia, eliminando qualquer dependência mágica e até supersticiosa.
66 - Em Assembléias, grupos de oração, retiros e outras reuniões evite-se a prática do assim chamado "repouso no Espírito". Essa prática exige maior aprofundamento, estudo e discernimento.
67 - Poder do mal e exorcismo: Cristo venceu o demônio e todo o espírito do mal. Nem tudo se pode atribuir ao demônio, esquecendo-se o jogo das causas segundas e outros fatores psicológicos e até patológicos.
68 - Quanto ao "poder do mal", não se exagere a sua importância. E não se presuma ter o poder de "expulsar" demônios. O exorcismo só pode ser exercido de acordo com o que estabelece o código de Direito canônico (Cân. 1172). Por isso, seja afastada a prática, onde houver, do Exorcismo exercido por conta própria.
69 - Procure-se ainda formar adequadamente as lideranças e os membros da RCC para superar uma preocupação exagerada com o demônio, que cria ou reforça uma mentalidade feitichista, infelizmente presente em muitos ambientes.
CONCLUSÃO
70 - As orientações aqui oferecidas são expressão da solicitude pastoral com que o episcopado brasileiro acompanha a RCC seu carisma próprio dentro do legítimo pluralismo, mas também mostrando sua preocupação com desvios ocorridos, que são prejudiciais para a RCC e para toda a Igreja.
71 - Seja este um ponto de partida para uma nova e mais fecunda etapa em que a RCC há de buscar sua maior integração nas Igrejas Particulares, em conformidade com as Diretrizes da CNBB na fidelidade à missão da Igreja.
72 - Pedimos a Deus que abençoe os membros da RCC e a todos que se empenham, nos dias de hoje, com humildade e confiança a viver a vocação à santidade e o compromisso missionário. Maria, Mãe da Igreja, interceda para que todos, no seguimento de Jesus Cristo, aspirando aos diversos dons do Espírito, procurem sempre o amor que permanece (1Cor. 14,1).
texto extraido do site:www.padrefelix.com.br/cnbb_doc53.htm em 06/11/11

O nascimento da Renovação Carismática Católica.



A Renovação Carismática Católica, ou o Pentecostalismo Católico, como foi inicialmente conhecida, teve origem com um retiro espiritual realizado nos dias 17-19 de fevereiro de 1967, na Universidade de Duquesne (Pittsburgh, Pensylvania, EUA).(13)
Em uma carta enviada dois meses após (29 de abril de 1967), a um professor, Monsenhor Iacovantuno, Patti Gallagher, uma das estudantes que participou do retiro, assim relatou o que aconteceu naqueles dias:
Tivemos um Fim de Semana de Estudos nos dias 17-19 de fevereiro. Preparamo-nos para este encontro, lemos os Atos dos Apóstolos e um livrinho intitulado "A Cruz e o Punhal" de autoria de David Wilkerson. Eu fiquei particularmente impressionada pelo conhecimento do poder do Espírito Santo e, pelo vigor e a coragem com que os apóstolos foram capazes de espalhar a Boa Nova, após o Pentecostes. Eu supunha, naturalmente, que o Fim de Semana me seria proveitoso, mas devo admitir que nunca poderia supor que viria a transformar a minha vida!
Durante os nossos grupos de discussão, um dos líderes colocou em tela o fato de que nós devemos confirmar constantemente os nossos votos de Batismo e de Crisma, assim como devemos ter a alma mais aberta para o Espírito de Deus. Pareceu-me curioso, mas um pouco difícil de acreditar quando me foi dito que os dons carismáticos concedidos aos apóstolos são ainda dados às pessoas nos dias atuais – que ainda existem sinais do poder divino e milagres – e que Deus prometeu emanar o seu Espírito para que se fizesse presença a todos os seus filhos. Decidimos, então, efetuar a renovação dos votos de Batismo e de Crisma como parte do serviço da missa de encerramento, no domingo à noite. Mas, no entanto, o Senhor tinha em mente outras coisas para nós!...
No sábado à noite, tínhamos programado uma festinha de aniversário para alguns dos colegas, mas as coisas foram simplesmente acontecendo sem alternativa. Fomos sendo conduzidos para a capela, um de cada vez, e recebendo a graça que é denominada de Batismo no Espírito Santo, no Novo Testamento. Isto aconteceu de maneiras diversas para cada uma das pessoas. Eu fui atingida por uma forte certeza de que Deus é real e que nos ama. Orações que eu nunca tinha tido coragem de proferir em voz alta, saltavam dos meus lábios. (...) Este não era, pois um simples bom fim de semana, mas, na realidade, uma experiência transformadora de vida que ainda está prosseguindo e se desenvolvendo em crescimento e expansão.
Os dons do Espírito já são hoje manifestados – e isto eu posso testemunhar, porque tenho ouvido pessoas orando em línguas, outras praticam curas, discernimento de espíritos, falam com sabedoria e fé extraordinárias, profetizam e interpretam.
Eu, agora, tenho certeza de que não há nada que tenhamos de suportar sozinhos, nenhuma oração que não seja atendida, nenhuma necessidade que Deus não possa cobrir em sua riqueza! E, no depender dele e louvá-lo com fidelidade, eu sinto uma tremenda sensação de liberdade.
Podemos tentar viver como cristãos, morrendo para nós mesmos e para o pecado, mas esta será uma luta desanimadora se não contarmos com o poder do Espírito. Ainda existem tentações e problemas, mas agora tenho a certeza e a confiança em Deus, agora ele me dá segurança. Realmente, transforma-me a viver nele. É verdade que na Crisma, nós recebemos o Espírito Santo e que nós somos seus templos, mas nós não nos abrimos o suficiente para receber em nossas vidas os seus dons e o seu poder. É certo que o Espírito Santo é o nosso professor: eu dele aprendi tanto e em tão pouco tempo!
As Escrituras vivem! Amém! Eu estou segura de que jamais poderia ter acumulado por minha própria conta tanto conhecimento, apesar de todo o esforço desenvolvido, e com as melhores intenções que tivesse.
(…) Eu me vi, de repente, conversando com as pessoas sobre Cristo, e, vendo desde logo o resultado desse trabalho! Eu jamais teria ousado fazer essas coisas no passado, mas agora, é ao contrário: é impossível deixar de fazê-lo. É como disseram os apóstolos depois de Pentecostes: “Como podemos deixar de falar sobre as coisas que vimos e ouvimos!" (…)(14) .
Estas notícias se divulgaram rapidamente, causando um grande impacto no meio religioso universitário. O “Fim de Semana de Duquesne”, como ficou mundialmente conhecido este retiro, tem sido geralmente aceito como o ponto de partida que deu origem à Renovação Carismática Católica, cuja abrangência estender-se-á, num curto período de tempo, por um grande número de países.
A experiência inicial vivida nestas universidades, caracterizada por um reavivamento espiritual por meio da oração, da vida nova no Espírito, com a manifestação dos seus dons, tomará corpo, transpondo rapidamente o ambiente onde foi originada.
Através das reuniões, seminários e encontros, em breve, aparecerão grupos de oração noutras universidades, paróquias, mosteiros, conventos, etc. Os testemunhos multiplicam-se, vindos dos mais variados grupos de pessoas: operários, ex-presidiários, professores, religiosos das mais diversas ordens.
Kevin e Dorothy Ranaghan ainda registram um aspecto pouco divulgado desta história inicial da Renovação Carismática:
Nossa suspeita de que essa experiência de renovação, que agora estava espalhada, não era nova para os católicos americanos, foi confirmada, quando ouvimos notícias ou recebemos cartas de pessoas ou grupos de católicos ao redor do país. Da Flórida, Califórnia, Texas, Wisconsin, Massachusetts, tivemos notícias do trabalho calmo do Espírito Santo no decorrer dos anos(15) .
Portanto, embora os primeiros momentos da Renovação tenham se dado em torno do retiro de Duquesne e apesar de estarem os americanos igualmente presentes no seu nascimento em diversos outros países, seria falso atribuir a expansão da Renovação Carismática unicamente à sua influência. Como afirma Monique Hébrard, a Renovação Carismática “explodiu quase ao mesmo tempo em todos os cantos da terra e em todas as igrejas cristãs, sem que se saiba muito bem como é que o fogo se ateou”(16) .
Para o Cardeal Suenens isto também despertou uma curiosidade, ou seja, “sem nenhum contato entre si, parece que o Espírito Santo suscitou em vários lugares do mundo experiências que, se não são iguais, certamente são semelhantes”(17). RETIRADO DO SITE DA RCC DO BRASIL COM O TEMA:
A História da RCC -  VEJA LINKS DE SITES ESPECIAIS PARA CRESCIMENTO ESPIRITUAL NESTE BLOG.

ORAÇÃO PARA CORTAR OS LAÇOS DO PASSADO


 
Em nome de minha família, eu ... rejeito toda influência má que me foi transferida por minha família. Eu quebro todos os pactos, alianças de sangue, todos os acordos com o demônio, em Nome de † Jesus Cristo(3x).
Eu coloco o Sangue de Jesus e a Cruz de Jesus entre cada geração minha. E em Nome de Jesus eu amarro todos os espíritos de hereditariedade má de nossas gerações e ordeno que saiam, em Nome de † Jesus Cristo(3x).
Pai, em nome de minha família, eu vos peço perdão por todos os pecados do espírito, por todos os pecados da mente, e por todos os pecados do corpo.
         Eu peço o perdão para todos os meus ancestrais.
Eu peço o vosso perdão, por todos aqueles que eles magoaram de alguma forma, e aceito o perdão em nome de meus ancestrais, daqueles que os magoaram.
Pai celestial, pelo Sangue de Jesus, hoje peço que leveis todos os meus parentes mortos, à luz do céu.
Eu agradeço, Pai celestial, por todos os meus parentes e ancestrais que vos amaram e vos adoram, e transmitiram a fé aos seus descendentes.
         Obrigado, Pai! Obrigado, Jesus! Obrigado, Espírito Santo! Amém.

         obs. na cruz se faz o sinal da cruz

22° CENACULO EM MANHUAÇU

22° CENACULO EM MANHUAÇU
GESTO CONCRETO: AGASALHO PARA A CAMPANHA DO AGASALHO. DOE, AJUDE, PARTICIPE.

PADRE IVO URBANO MOREIRA NASCEU EM 25/05/1921 E NOS DEIXOU COM SAUDADES EM 01/02/2002. QUANTOS ANOS PADRE IVO NOS DEIXOU?

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